Enquanto motoristas, motociclistas e pedestres eram orientados esta manhã nas faixas elevadas das avenidas Washington Luiz e Manoel Goulart, proximidades do Prudenshopping, os 22 alunos da 4ª série da Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental (Emeif) Profº Ocyr Azevedo, que participam do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), aproveitavam o momento para fazer uma pesquisa educativa com motoristas e motociclistas. Na abordagem, os pequenos questionavam os condutores se eles acreditam que as faixas elevadas garantem a segurança tanto de motoristas quanto de pedestres, dentre outras perguntas.

Os trabalhos esta manhã foram realizados pela Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública (Semav), em parceria com o 18º Batalhão de Polícia Militar (BPM/I). Os estudantes tiveram acompanhados da professora Rosemari Ortega Medeiros e da policial instrutora do Proerd, a cabo PM Mara Célia Borri Cadete. De acordo com a policial, por ser um projeto educativo de cunho preventivo, o Proerd não tinha como ficar de fora da ação. “Quando a criança vivencia este tipo de experiência na prática, ela é estimulada a desenvolver ainda mais o exercício pleno de cidadania. Tudo que aprendem em sala de aula, estão passando não só para condutores neste caso específico, mas também disseminando esse aprendizado junto a familiares, parentes e amigos”, diz.

O pequeno Rogério Júnior Xavier de Oliveira, 9 anos, literalmente deu uma aula de cidadania na hora da abordagem dos motoristas. Com caneta e prancheta em mãos, anotava atentamente no papel da pesquisa as informações prestadas pelos condutores. “Este tipo de atividade é bom porque a gente aprende mais e os motoristas acabam respeitando a passagem de pedestres na faixa elevada”, dizia. A pequena Kênia Eduarda Silva Ribeiro, 9 anos, também gostou de vivenciar na prática tudo aquilo que aprendeu em sala de aula. “É um trabalho criativo que pode resultar na diminuição de acidentes, como atropelamento, por exemplo. Estou gostando de participar”, dizia.

Fonte: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO