Cada vez mais os números comprovam que Presidente Prudente vive epidemia de dengue. É que na manhã desta quinta-feira (04/04), a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM), divulgou mais 82 casos positivos da doença. Assim sendo, a patologia já acometeu 981 prudentinos. De acordo com a coordenadora do órgão, Vânia Maria Alves Silva, a maior quantidade das catalogações, confirmadas no decorrer da semana, continua sendo identificada em mulheres. Ainda de acordo com ela, outros 700 exames aguardam resultados no Instituto Adolpho Lutz (IAL).

“Estamos ainda no início de abril e temos dois meses de período crítico em que devemos continuar recebendo um número grande de pessoas com suspeita de dengue. É bem provável que o número aumente significamente”, comenta, para acrescentar que caso o munícipe identifique os primeiros sintomas da doença que ele procure a Unidade de Saúde Básica (UBS) mais próxima de sua residência. “A partir do atendimento na unidade, caso seja necessário, o acometido será encaminhado a um Pronto Atendimento ou até mesmo para um hospital. Entretanto, muitas vezes o caso pode ser resolvido no próprio atendimento básico”, complementa.

Silva informa também que os tipos de dengue que circulam em Prudente são o 1 e o 4. “O tipo 4 começou a circular em Prudente pela primeira vez e todos nós estamos expostos a ele. Temos uma maior probabilidade de contraí-lo, pois o tipo 1 já circula no município há muito tempo”, explica, emendando que em 2006 a Vigilância Epidemiológica constatou casos da patologia do tipo 3. “Entretanto, fizemos o isolamento e nunca mais detectamos esse tipo no município. A própria dengue dá imunidade ao contagiado ao tipo que o acometeu. Sendo assim, ele não vai mais contrair a doença do mesmo tipo, mas terá uma maior probabilidade de pegar outros”, informa.

Ações – Conforme esclarece a coordenadora da VEM, todas as ações, como mutirões de combate a dengue, arrastões, nebulização, bloqueio do controle de criadouros do Aedes Aegypti, vetor da doença, bem como ações educativas, entre outras, fazem parte da intensificação contra a patologia para que seja eliminado o número de mosquitos adultos. “Se não diminuirmos o número de mosquitos adultos vamos viver por mais um tempo essa epidemia. Continua chovendo constantemente e fazendo calor, tudo isso é preocupante, pois os munícipes ainda estão deixando recipientes em seus quintais”, finaliza. (Por Guilherme Santana)

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação