A Secretaria Municipal de Administração realizou um balanço do primeiro semestre de 2025 e identificou um aumento no número de afastamentos por licença médica entre os servidores municipais. Entre janeiro e junho deste ano, foram entregues 9.976 atestados, que resultaram em 53.345 dias de ausência, o equivalente a mais de 146 anos de trabalho, se contados de forma contínua.
O volume preocupa a administração, que aponta impacto direto no funcionamento da máquina pública e na qualidade do atendimento prestado à população. Em 2024, no mesmo período, haviam sido registrados 8.400 atestados, somando 49.855 dias de afastamento. Comparando com o mesmo período deste ano com o ano passado, o aumento no número de atestados foi de 18,8%.
A Secretaria de Educação lidera os índices de afastamento. Foram 5.741 atestados no primeiro semestre, que resultaram em 28.444 dias de ausência, contra 4.482 atestados e 26.313 dias em 2024, uma alta de 28% na apresentação do documento.
Na Secretaria de Saúde, também houve aumento: 3.046 atestados e 14.887 dias de afastamento neste ano, frente a 2.888 atestados e 14.485 dias no ano passado, aumento de 5,4%.
Já a Secretaria de Assistência Social contabilizou 303 atestados e 3.438 dias de ausência entre janeiro e junho, contra 270 atestados e 2.947 dias em 2024, crescimento de 12,2%. A preocupação da administração municipal é que os atendimentos em todas as áreas do serviço público sejam ágil e de qualidade.
Servidores afastados por atestado médico recebem o benefício do auxílio-alimentação, que atualmente é no valor de R$ 1.263,95, e que tem como objetivo ressarcir o servidor que se desloca para o trabalho e precisa se alimentar fora de casa. Esse benefício também é pago em licenças-maternidade, paternidade, prêmio, férias, além de afastamentos por acidente de trabalho ou doença profissional, que garantem o recebimento do benefício.
Fonte: Secretaria de Comunicação