No próximo dia 07 de agosto é celebrado o Dia Estadual da Lei Maria da Penha, uma data que reforça a importância da prevenção e do enfrentamento à violência contra a mulher, diante de um mês dedicado à conscientização e combate à violência: o Agosto Lilás. Em Presidente Prudente, a Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS) intensifica ações nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) durante o mês.
O Agosto Lilás é destinado à conscientização, ao cuidado e à construção de uma sociedade onde a mulher não precise conviver com o medo da agressão. Além de trabalhar a orientação, a campanha aborda os tipos de violência e como denunciar e proteger uma mulher. O mês vem de encontro com o Dia Estadual da Lei Maria da Penha, a primeira lei brasileira que passou a punir homens agressores.
Durante o ano, os grupos de famílias acompanhados pelos CRAS recebem orientações e participam de palestras com foco na prevenção e nos direitos das mulheres, além da importância de denunciar. "Nos CRAS, trabalhamos com a informação como ferramenta de proteção. É um trabalho constante, mas que ganha ainda mais força em agosto", destaca a responsável pelos CRAS em Prudente, Flávia Barbosa Figueiredo.
Já nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), o foco é o atendimento às mulheres que já sofreram algum tipo de violência. Neste ano, uma ação específica foi organizada para trabalhar diretamente com os agentes comunitários de saúde, que estão presentes nos bairros. A proposta é capacitá-los para que saibam identificar sinais de violência, orientar corretamente e conhecer o fluxo de atendimento e apresentar os serviços que existem na rede.
“Esse trabalho com os agentes têm o objetivo de disseminar a informação do trabalho oferecido pela prefeitura, o que contribui para ampliar a proteção e chegar mais perto das mulheres que precisam de apoio”, reforça a Secretária Municipal de Assistência Social, Ariane Jacinto.
Presidente Prudente ainda conta com a Casa Abrigo, um espaço sigiloso que acolhe mulheres em situação de risco, garantindo segurança e proteção enquanto elas reconstroem suas vidas longe do agressor, em parceria com outros municípios da região. Atualmente, o local abriga nove mulheres que sofreram violência doméstica.
Denúncias de violência contra as mulheres podem ser realizadas pelo 180 ou na Polícia Militar, pelo 190. Mulheres que sofrem agressão também podem pedir ajuda fazendo um sinal simples e poderoso, que é a mão erguida, com a mão fechada com o polegar escondido embaixo dos outros dedos, ou a mão aberta com um X vermelho na palma. Ambos são sinais de alerta e transmitem o desejo de ajuda de mulheres que sofrem agressão.
Fonte: Secretaria de Comunicação