A Área de Proteção Ambiental do Timburi (APA), preservada pela Lei 235 de 2019, a primeira criada no município de Presidente Prudente, recebeu a visita técnica dos Professores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), João Osvaldo Rodrigues Nunes e Renata Ribeiro de Araújo, e da discente Thais Helena Gonçalves, do curso de Geografia.
Os profissionais, que são pesquisadores da área, atuarão em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente (Semea) no controle da erosão, utilizando mecanismos de bioengenharia.
Acompanhada pelos técnicos da Semea, André Gonçalves Vieira, Igor Cabreira da Silva, Andressa Almeida da Silva e Karine Mariele Guimarães de Castro, a visita tratou da importância da recuperação florestal das nascentes e cabeceiras dos corpos hídricos, que necessitam ser preservadas naquele ambiente.
A parceria entre a Unesp e a Semea pretende realizar a revegetação da área de estudo, por meio do plantio de espécies nativas, objetivando a preservação dos recursos hídricos disponíveis no local.
“Nesta área empregaremos técnicas de paliçadas, utilizada pela Embrapa para contenção dos processos erosivos lineares, como sulcos e ravinas. São técnicas de baixo custo financeiro, que utilizam materiais como bambus e sacarias”, explica Nunes.
O Biólogo e técnico ambiental da pasta, André Gonçalves, esclarece que a APA do Timburi possui grande potencial ecoturístico. “Podemos citar como exemplo a observação da avifauna, o passeio ciclístico e a culinária. Iniciaremos em breve um estudo para obter a caracterização ambiental da flora e fauna, com a participação de profissionais da área, para que futuramente possamos investir e explorar esse espaço da melhor maneira”.
Lembrando que, antes de se tornar uma APA, o Timburi foi motivo de polêmica, mobilizando produtores rurais e moradores da região, que realizaram ações para evitar que uma empresa particular criasse no local um aterro sanitário. O movimento ganhou nome de SOS Timburi.
A Prefeitura não renovou a certidão de uso de solo, que permitira a instalação do empreendimento e, com isso, a empresa particular desistiu de fazer a instalação do aterro.
Fonte: Secretaria de Comunicação