No período de 15 a 26 deste mês ocorre a 15ª edição da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza. Na oportunidade, o Ministério da Saúde instituiu o sábado (20/04) como o Dia de Mobilização Nacional de prevenção e combate a doença. Os grupos prioritários mais uma vez são os idosos, gestantes, puérperas ou parturientes, ou seja, as mulheres que tiveram bebê recentemente, crianças menores de dois anos e pacientes crônicos de 2 a 59 anos. Esses devem levar a receita da medicação ingerida atualmente ou até mesmo a indicação médica.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM), Vânia Maria Alves Silva, de segunda a sexta-feira, das respectivas semanas de realização da campanha, terão 20 salas de vacinas espalhadas entre Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Estratégias de Saúde da Família (ESF’s) de Presidente Prudente. Já sobre o ‘Dia D’, que será no sábado, ela explica que é instituído para facilitar a vida dos munícipes que trabalham ou tenham dificuldades em ir a uma unidade de saúde durante a semana. Além disso, ela lembra que todos que vão tomar a vacina devem levar a caderneta de vacinação e um documento pessoal, sendo este preferencialmente o RG.

Em relação aos idosos acamados, Silva explica que basta o mesmo, ou o cuidador do senhor ou senhora, entrar em contato com a unidade de saúde mais próxima de sua residência que durante o período de realização da Campanha Contra a Influenza um enfermeiro irá à casa do munícipe aplicar a vacina. “Esses precisarão deixar o nome completo, idade, endereço e telefone. Pedimos para que procurem as unidades àqueles que realmente não têm como saírem de sua residência por estarem impossibilitados de andar”, solicita.

A coordenadora da VEM diz que a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza serve para diminuir as complicações causadas pela gripe, número de internações, bem como de óbitos. Pois segundo ela, a influenza figura entre as doenças que matam. “A meta é de vacinarmos 80% da população que integra os grupos prioritários. Ao mesmo tempo em que prevenimos a doença estamos economizando dinheiro dos cofres públicos de saúde, uma vez que toda internação tem um preço alto. Se existe uma vacina que previne certa doença, é importante que as pessoas tomem”, comenta.

Silva explica que os grupos prioritários, sendo eles idosos, gestantes, puérperas, crianças menores de dois anos e pacientes crônicos de 2 a 59 anos, foram definidos perante estudos que constataram que esses podem acarretar mais complicações em relação a doença e internações. Ela relata ainda que muitos dizem que após tomar a vacina contraíram a influenza, mas que isso não é verdade. “A vacina não mata e não dá gripe. O que acontece é que muitas pessoas que tomam já estão com a gripe encubada. Assim sendo, coincidentemente tomam a vacina pouco antes da influenza começar a manifestar os sintomas. A vacina demanda cerca de 15 dias para deixar a pessoa imune a doença”, informa. (Por Guilherme Santana)

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação