Após registrar Boletim de Ocorrência (BO) no 4º Distrito Policial de Presidente Prudente, no último dia 17, em razão de furtos de artefatos de metais como argolas, vasos e crucifixos, a administração do Cemitério Municipal São João Batista sugere à população medidas preventivas para que este tipo de prática deixe de acontecer daqui para frente. Orientado pela polícia, o administrador Carlos Alberto de Lima inicia um trabalho de conscientização junto aos munícipes. A orientação é que ao adquirir estes tipos de produtos em lojas prestadoras do serviço, a família exija a nota fiscal bem como determine a gravação do número da quadra e lote nos objetos a serem fixados onde está sepultado seu ente querido. O objetivo, segundo ele, visa facilitar a localização da família em caso de possíveis furtos desvendados, bem como coibir este tipo de delito no local.

O encarregado geral pelo maior cemitério da cidade, onde existem atualmente cerca de 19 mil sepulturas, trabalha lá há 11 anos. Ele lembra que antes os índices de furtos envolvendo argolas, vasos e crucifixos eram altíssimos, sendo reduzidos somente após um trabalho de conscientização que na época a administração desenvolveu em conjunto com os próprios trabalhadores do cemitério e população. “Só para se ter uma ideia, a redução foi entre 80% e 90%, já que além das orientações, também colocamos fiscais e vigias para percorrerem toda a extensão do cemitério no dia a dia. Essa segurança ainda é mantida, só que ainda assim os furtos voltaram a ocorrer. Em razão do que aconteceu na semana passada, quando um cidadão furtou 15 argolas de bronze e tentou repassar para uma empresa de sucata, a Polícia Militar se prontificou em nos dar apoio nesse serviço, com rondas policiais nas áreas interna e externa do local”, frisa.

Sobre o furto mais recente – das 15 argolas –, ele diz que o autor do delito foi identificado pela polícia justamente por ter tentando comercializar a quantidade de metal para uma única empresa de sucata. Segundo ele, o proprietário do estabelecimento teria desconfiado do interessado na venda e acionado a polícia. “Por conta disso, o acusado foi averiguado no último dia 17 no plantão policial, porém depois de ouvido acabou liberado porque não havia vítima no caso, já que quem registrou o BO foi à própria administração”, expõe. “Por isso estamos exigindo dos usuários que adotem essas medidas. Inclusive já começamos orientar os prestadores de serviço quanto a isso. É uma alternativa que vai facilitar descobrirmos de onde o artefato foi furtado, e consequentemente a localização da vítima lesada. É que a gravação da quadra e lote, por exemplo, nos permite de imediato buscar no nosso banco de dados os responsáveis pela sepultura furtada para que então compareça ao plantão policial e se apresente enquanto vítima. Com isso seria possível a prisão de certas pessoas que têm agido com má fé”, termina.

Serviço – Os interessados em mais informações podem contatar a administração do Cemitério Municipal São João Batista através do telefone (18) 3908-3644. (Foto – Olímpio Moura)

Fonte: Secretaria de Comunicação