A resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada ontem (25/11), no Diário Oficial da União, e que altera norma implantada em maio de 1998, referente à instalação de ondulações nas vias públicas, confirma o entendimento da Secretária de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública (Semav), de Presidente Prudente, quanto aos danos que traz este tipo de sinalização. Desde janeiro, a pasta já vinha substituindo os elementos denominados tachas ou tachões, instalados na transversal do sentido das vias, principalmente na Avenida Manoel Goulart, próximo às rotatórias do Sesc Thermas, Cristo e Jardim Monte Alto.
A Semav entendia que "os resultados quanto à fixação dos tachões eram muito mais negativos do que positivos, para pedestres e veículos". Atualmente, o mecanismo é utilizado como sinalização viária para divisão do fluxo de sentidos opostos e para o balizamento de interferências na pista, como já dispostos em Prudente.
De acordo com o secretário da Semav, Luiz Abel Gomes Brondi, com a publicação de ontem, fica proibido o uso desse recurso no sentido transversal à pista, como sonorizadores ou redutores de velocidade. Ainda de acordo com o secretário, com o início do funcionamento das novas faixas elevadas nas proximidades do Prudenshopping, a próxima retirada de tachões da Avenida Manoel Goulart está prevista na travessia entre Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e Prudenshopping. O mecanismo também será retirado da Avenida Washington Luiz.
No texto da publicação oficial, o Contran considera que a forma geométrica deste tipo de sinalização oferece quinas salientes que ocasionam lesões aos pneus, rodas e elementos de suspensão. Ainda na redação, frisa a retirada involuntária de taxões no dia-a-dia, pelo esforço repetitivo de frenagem e peso de veículos, provocando lacunas. Esses espaços involuntários facilitam aos condutores de motocicletas a passagem pelo vão, que acabam por não reduzir a velocidade na intensão de livrar as rodas do impacto. Fator, que segundo a publicação oficial, "oferece grande risco aos pedestres e aos veículos que contam com o tempo de parada para a travessia da pista".
Fonte: Assessoria de Comunicação