Tem início nesta quarta-feira o curso Libras em contexto, que capacita funcionários da Rede Municipal de Educação de Presidente Prudente e de outras secretarias municipais a utilizarem a Língua Brasileira de Sinais (Libras), de maneira a atender os alunos e demais pessoas com surdez da comunidade.
Com carga horária total de 38 horas, duração de dois meses, sendo duas horas de aulas no período da manhã ou da tarde. O curso é realizado às quartas-feiras na Escola Municipal Doutor João Franco de Godoy, do Jardim Paulista, sob a orientação da professora Maria de Fátima Vitorino. A professora começou o curso explicando desde o histórico do ensino de Libras no Brasil e no mundo, anatomia do ouvido e conceitos primordiais.
“O surdo é o indivíduo que tem a impossibilidade e dificuldade de ouvir, podendo ter como causa vários fatores que podem ocorrer antes, durante ou após o nascimento. A forma como ele se comunica é a linguagem sinalizada (Libras). A deficiência auditiva pode variar de um grau leve a profunda, ou seja, a criança pode não ouvir apenas os sons mais fracos que podem ser ampliados com o uso de aparelhos auditivos”, enfatiza Vitorino.
Na maioria do mundo, há, pelo menos, uma língua de sinais usada amplamente na comunidade surda de cada país. A linguagem dos surdos no Brasil é diferente da americana, e assim por diante. No Brasil, a Libras foi oficializada em 2002 através da Lei 10436, que a classifica como sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
A professora adiantou aos alunos que não basta conhecer o alfabeto datilológico para ser fluente em Libras. “É necessário conhecer a estrutura gramatical da linguagem e os parâmetros para ordená-los em frases. É como aprender um novo idioma, o alfabeto é o básico”, finaliza. (por Samanta Cardoso Mtb 37.946)
Fonte: SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO