Dados da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) apontam uma redução de 27,5% na taxa de mortalidade infantil em Presidente Prudente. Em 2017, dos 3.056 nascidos vivos, 33 vieram a óbito antes de completar um ano de idade, o que leva a uma taxa de 10,8 (dez óbitos para cada mil nascimentos). Em 2016, o índice era de 14,9, pois houve 43 óbitos entre os 2.888 nascidos vivos.

Os números estão compilados nas Estatísticas do Registro Civil para o Estado de São Paulo e seus municípios, divulgados esta semana pelo Seade. Para a Organização Mundial da Saúde, a Taxa de Mortalidade Infantil é um dos principais indicadores das ações na área da saúde pública. Por meio dela, é possível refletir e avaliar não apenas a saúde infantil, mas as condições de vida de uma população.

Trata-se de um aspecto social tão significativo que a Organização das Nações Unidas (ONU) inseriu a redução da mortalidade infantil mundial entre as 8 Metas do Desenvolvimento do Milênio (conjunto de objetivos de melhorias no padrão de vida das pessoas em todo o mundo, especialmente nos países pobres).

Além disso, conforme o secretário municipal de Saúde, Valmir Pinto, este índice é muito utilizado para comparações nacionais e internacionais, e ainda para subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações na área da saúde, voltadas principalmente para a atenção pré-natal e ao parto, bem como para as crianças nos primeiros meses de vida.

“Podemos afirmar que a queda do índice em Prudente mostra o empenho nas ações da atenção primária e promoção de saúde, bem como a assistência às gestantes no pré-natal e acompanhamento das crianças no seu primeiro ano de vida, monitorando riscos para desnutrição e consequentes doenças, como também a garantia da imunização através de vacinas para todas crianças do município”. Ele ainda comenta que “essa diminuição demonstra de forma clara e objetiva que o atual Governo Municipal tem se preocupado com a saúde pública”.

Entre as principais causas da mortalidade infantil estão a falta de assistência e de instrução às gestantes, ausência de acompanhamento médico, deficiência na assistência hospitalar, desnutrição, déficit nos serviços de saneamento ambiental, entre outros.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação