O Governo de Presidente Prudente, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, divulgou nesta segunda-feira (19/11) 63 novos casos de leishmaniose visceral canina na cidade, diagnosticados entre a segunda semana de agosto e o fim de outubro. Todos são autóctones, ou seja, contraídos no próprio município.

Os bairros que registraram maior ocorrência de casos positivos foram o Ana Jacinta (cinco casos), Residencial São Paulo (quatro) e João Domingos Netto (quatro).

No ano de 2018, o município de Presidente Prudente registra 231 casos de leishmaniose visceral canina. A maior parte dos casos é autóctone, e apenas oito casos são importados.

A leishmaniose visceral é uma doença grave que atinge pessoas e animais. No ambiente urbano, o cão é o principal reservatório da doença. A enfermidade é transmitida pela picada de um inseto, conhecido como mosquito palha.

De acordo com o diretor do CCZ, João Henrique Leite, no homem os principais sintomas são febre prolongada, emagrecimento, desconforto abdominal, aumento do baço e do fígado além de fraqueza. Caso apresente um ou mais sintomas, procure a unidade básica de saúde mais próxima. No cão, a doença cursa com emagrecimento, fraqueza, queda de pelo, crescimento anormal das unhas, feridas no focinho, nas orelhas e nas patas, além de lesões de pele diversas, especialmente em pontas de orelhas e ao redor dos olhos. “Caso seu animal apresente um ou mais sinais clínicos, leve ele ao CCZ para que o exame seja realizado”, alerta o veterinário.

É importante informar os proprietários que muitos animais sadios podem estar infectados. São os portadores assintomáticos. Os cães, nesta fase, mesmo sem qualquer alteração clínica, ao serem picados pelo mosquito palha, mantém a doença circulando em nossa cidade. Assim, é recomendado que cães, mesmos sadios, realizam o teste a cada seis meses.

Como forma de prevenção, considerando que as larvas do mosquito palha se desenvolvem em locais com acúmulo de matéria orgânica em decomposição, deve-se manter os quintais e os terrenos limpos, com o recolhimento frequente de folhas de arvores, frutos em decomposição, fezes de animais, restos de alimentos, entre outros. Para a proteção individual dos cães, é recomendada a utilização de coleira repelente (a base de Deltametrina a 4%) em seu pet. Informe-se com o CCZ ou com seu Médico Veterinária sobre a forma de utilização destas coleiras.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação