A Central de Agendamento de Consultas, criada no início do ano pelo Governo de Presidente Prudente, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, reduziu o número de faltas de pacientes a consultas agendadas com médicos especialistas e ainda para exames laboratoriais ou de imagem, que são oferecidos pelo AME (Ambulatório Médico de Especialidades) e pelo HR ( Hospital Regional).

Segundo o secretário municipal de saúde, Valmir Pinto, idealizador da criação da central, o índice de ausência já melhorou bastante, embora não seja ainda considerado ideal.

“Nós reformulamos todo o procedimento a fim de diminuir a perda. Remanejamos funcionários e criamos um call center com atendentes que fazem a gestão dos agendamentos que antes eram responsabilidade das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e das ESFs (Estratégias de Saúde da Família). Tal procedimento era de difícil controle e perdas eram causadas no decorrer dos procedimentos. Com a criação da Central, todo agendamento de consultas e exames foram centralizados e não mais estão sob a gestão das UBSs e ESFs. Melhorou muito, hoje a Secretaria de Saúde tem um controle muito mais eficaz”, afirma o secretário.

A nova rotina inclui ações simples, como o aviso aos pacientes e usuários. Atualmente, o paciente é avisado por telefone da marcação da consulta (ele ou algum parente que atenda o telefone), em seguida ele recebe a guia com a designação da data e horário do agendamento e ainda recebe um torpedo poucos dias antes confirmando.

Com estes procedimentos novos, não há como o paciente alegar que não sabia da marcação da consulta.

Também foram reforçadas as orientações sobre a importância da atualização do cadastro do usuário, com o endereço completo e número de telefone correto.

Os pacientes são orientados sobre a importância de informar se houver troca do número do telefone, e o quanto isso é importante para não prejudicar o seu agendamento e consequentemente o de terceiros - aqueles que estão na fila esperando uma consulta ou um exame.

Com estas medidas simples, mas eficazes, o índice de faltas, chamado tecnicamente como absenteísmo, caiu de 21,64% em janeiro de 2017 para 14,76% em junho do mesmo ano.

O secretário de saúde afirma que estes índices, que representam respectivamente 503 faltas (janeiro) e 446 (junho) podem melhorar, e para isso, é fundamental a participação, envolvimento e principalmente responsabilidade dos pacientes ao comparecimento às consultas e exames , como forma de garantir o bom andamento dos serviços e a diminuição das faltas.

“ Nossa meta é chegar ao máximo de 10% de índice de faltas, mas para isso é preciso conscientizar a todos que as faltas fazem mal à saúde do paciente e à saúde do outro ” , conclui.

Fonte: Secretaria de Comunicação