Na manhã desta sexta-feira (03/12), o prefeito Ed Thomas, o vice-prefeito Izaque Silva, o secretário Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública (Semob), Luiz Edson de Souza, e o secretário Municipal de Assuntos Jurídicos e Legislativos (Sejur), Jorge Duran, concederam uma entrevista coletiva à imprensa de Presidente Prudente para esclarecer a situação do município após a rescisão contratual com a Prudente Urbano.

A coletiva também contou com a participação do presidente da Câmara, Demerson Dias, dos vereadores Professor Negativo, Anderson Silva e Nathália Gonzaga, e dos secretários Municipais de Comunicação (Secom), Geraldo Gomes, Administração (Secad), Donizete Veloso, e Turismo (Setur), Adolfo Padilha.

O prefeito fez um longo discurso, explicando o motivo de não ter se manifestado publicamente durante o processo. “Não foi fácil ficar calado vendo o sofrimento das pessoas, sinto muito pelos que gastaram seu pouco dinheiro com transporte de aplicativo por conta de um serviço ineficiente, mas assim fiz, para não caracterizar perseguição política. Com o apoio da Câmara, deixei minha equipe técnica trabalhar, deixei o poder judiciário agir”.

Ed expressou o descontentamento com o serviço prestado pela empresa, pelos inúmeros transtornos causados. “A Prefeitura de Presidente Prudente, há muito tempo, buscava a rescisão contratual, pelo simples fato de que não estava sendo cumprido o acordado em contrato. A população tem o direito de ir e vir com dignidade, os funcionários precisam da garantia de seus salários no fim do mês. É isso que vamos buscar”.

O titular da Semob, Luiz Edson de Souza, esclareceu as dúvidas sobre a contratação emergencial do novo prestador do serviço de transporte. “Nós já esperávamos pela rescisão, portanto, iniciamos o processo de contratação emergencial de uma nova empresa há alguns dias. Na segunda-feira (6), abriremos as propostas”.

Segundo Luiz Edson, a nova contratação, mesmo que emergencial, seguirá alguns critérios, que foram determinados pelo prefeito, com o objetivo de proporcionar melhores condições aos usuários do serviço. Dentre as exigências da administração municipal, está a contratação dos motoristas que serão dispensados com a rescisão contratual.

“Não adianta priorizar o bem material e esquecer o ser humano. Os funcionários estão entre as prioridades, é um cuidado que nós teremos”, concluiu o prefeito. 

Conforme o secretário da Semob, o serviço de transporte público pode ficar em instabilidade nos próximos dias, até que seja firmado o contrato emergencial.

De acordo com Jorge Duran, secretário da Sejur, um decreto será publicado ainda nesta sexta para que a administração municipal possa operar neste período de transição. “Vamos buscar uma solução, para atender, mesmo que minimamente, nossa população durante esses primeiros dias, por meio de um serviço alternativo.”, explicou. 

Fonte: Secretaria de Comunicação