O Cirsop (Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Oeste Paulista) realizou nesta sexta-feira (06/12), no Auditório ‘Valdenice Dantas Martins’, na Prudenprev (Sistema da Previdência Municipal), a Assembleia Geral Extraordinária para apresentar aos dez municípios participantes os valores referentes ao rateio custeio do Plano Regional de Resíduos Sólidos Urbanos, que deverá ser entregue em junho, conforme estima a diretoria do Consórcio.
Segundo dados apresentados, com custeio total para 2020 orçado em R$ 1.090.800, o rateio para manutenção do Cirsop e elaboração do Plano Regional, levando em consideração a população estimada de cada município em 2018, será o seguinte: para Prudente, R$ 599.468; Álvares Machado, R$ 65.551; Caiabu, R$ 11.062; R$ Martinópolis, R$ 69.403; Paraguaçu Paulista, R$ 120.001; Presidente Bernardes, R$ 35.822; Rancharia, R$ 78.376; Regente Feijó, R$ 48.824; Santo Anastácio, R$ 55.147; e R$ Santo Expedito, R$ 8.147.
O diretor-executivo do Cirsop, Mateus Godoi, pontua que o Cirsop está avançando em relação à solução definitiva no que diz respeito aos resíduos sólidos. “Houve um convênio entre o Consórcio e a Fundunesp [Fundação para o Desenvolvimento da Unesp], que tem a inteligência e detém todas as questões para auxiliar o Cirsop sobre qual a melhor forma para regularizarmos a situação dos resíduos na região. Estamos na fase de diagnóstico, depois vem o prognóstico e, na sequência, a execução do plano”.
O presidente do Cirsop, o prefeito Nelson Bugalho, conta que será um alívio econômico aos municípios, pois junto à iniciativa privada a solução em relação aos resíduos sólidos custaria uma fortuna. “Com a junção dos municípios no Consórcio, a solução adequada para dispor adequadamente os resíduos, bem como fazer o tratamento do mesmo, será mais barata a todos, pois o volume será maior, o que, consequentemente, barateará o custo”, explica.
Sobre o custo elevado junto à iniciativa privada pontuado pelo presidente do Cirsop, o diretor-executivo acrescenta informando que Prudente produz mais de 200 toneladas de lixo ao dia, o que representaria algo em torno de R$ 20 milhões caso a solução fosse privatizada.
Por fim, Godói detalha que o Cirsop esteve em reunião com o Tribunal de Contas e que o órgão começará a fiscalizar os municípios sobre os resíduos sólidos. “As prefeituras deverão estar dentro das normas aplicadas em relação à legislação ambiental. Os municípios conveniados ao Cirsop estão um passo a frente desse processo”, finaliza.
Além dos citados, compuseram a mesa o coordenador das equipes da Unesp, o professor doutor Fernando Sérgio Okimoto e o prefeito de Rancharia, Alberto César Centeio de Araújo 'Iéia'. O evento contou ainda com demais chefes do Executivo da região, como o de Regente, Marco Rocha, bem como representantes dos municípios conveniados.
Fonte: Secretaria de Comunicação