A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), por meio da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), confirma nesta sexta-feira (23/08) o primeiro caso de sarampo em Presidente Prudente. Este, que é importado de São Paulo, acometeu um morador da Vila Aurélio, de 30 anos, que “toda semana viaja para capital”, segundo informações da Vigilância. Outros nove registros ainda aguardam resultados do IAL (Instituto Adolpho Lutz).

“Recebemos a confirmação no final da tarde de ontem [22]. A partir de hoje, a ESF [Estratégia de Saúde da Família] do Cambuci fará uma varredura em um raio de cinco quadras da residência deste morador, verificando carteira de vacinação e fazendo a busca ativa por outros casos”, informa Elaine Bertacco, supervisora da VEM.

Antecedendo a varredura, Elaine conta que diante do caso suspeito já é feito o bloqueio, que consiste na vacinação dos comunicantes da pessoa com suspeita da doença, sendo naquelas do convívio familiar e quem esteve em contato próximo. “Fizemos todas essas medidas preventivas”.

Mediante ao caso confirmado, a VEM recebeu o comunicado da Secretaria de Estado da Saúde para que tenha início à vacinação dos bebês a partir dos seis meses. Portanto, a partir desta sexta (23), esse público pode ser levado a qualquer unidade de saúde com sala de vacinação para receber a dose. “Entretanto, é válido lembrar que mesmo assim a criança precisará tomar a dose aos 12 e aos 15 meses”, ressalta.

Já no caso das pessoas com até 29 anos de idade, a recomendação é de duas doses, e as pessoas a partir dos 30 e até os 59 anos (nascidos a partir 1960), a recomendação é de apenas uma dose.

A supervisora da VEM diz que mesmo sendo importado, encara com preocupação a confirmação deste primeiro caso de sarampo, uma vez que o Brasil tinha certificado de erradicação da doença e nos registros do órgão não constava nenhuma catalogação positiva em Prudente.

“É uma patologia altamente contagiosa e o único remédio é a vacina. O que causa preocupação é a baixa adesão pela vacina. O não comprometimento em se vacinar e levando as crianças para garantir a dose, é que faz com que doenças como essa ressurjam. Orientamos que ao apresentar os primeiros sinais e sintomas, o morador procure assistência médica imediatamente e dê o endereço correto para tomarmos todas as medidas cabíveis”, pontua.

Por fim, como sinais e sintomas, Elaine destaca a febre, tosse seca “e pode acontecer coriza, conjuntivite, exantema”, entre outros. “E pode evoluir para formas mais graves e levar a óbito”, finaliza.

Fonte: Secretaria de Comunicação