Dona Judite, de 77 anos, ficou alegre com o aprendizado e disse querer se aprofundar ainda mais

Interessado e superatencioso. Ambas as palavras descrevem o público do Minicurso à Melhor Idade ‘Aplicativos de Transporte’, realizado na noite desta quinta-feira (05/07) na Fundação Inova Prudente. No local, mais de 60 idosos estiveram atentos à parte teórica e dedicados à prática.

Com alegria estampada no rosto, Judite de Souza, de 77 anos, disse ter aprendido o suficiente para ter mais autonomia. Entretanto, afirmou ter ficado com “gostinho de quero mais”. “O curso foi maravilho, queria que continuasse para aprendermos tudo sobre o celular, mas agora já dá pra eu me virar um pouco”.

Já Elizabete de Souza, 67 anos, saiu tão feliz do curso que até chamou um Uber para ir embora. “Estou muito contente, aprendi mexer no celular, o que não sabia, e agora terei mais liberdade e autonomia. Quando sair do baile, chamo um Uber e vou direto pra casa”, disse, aos risos.

Teve participante também que legalmente ainda nem pertence à melhor idade. Solange da Silva Jesus tem apenas 48 anos, mas, segundo ela, “está chegando lá e já se sente da terceira idade”. Durante o minicurso, Solange foi praticamente uma professora assistente, ajudou diversas colegas a sanar dúvidas. Só que ela também aprendeu pequenos detalhes que ainda não sabia.

“Apesar de já ter certo conhecimento, consegui tirar dúvidas e ajudar algumas pessoas que tinham mais dúvidas que eu, foi uma troca de experiência. Não podemos ficar parados no tempo, temos que acompanhar a evolução tecnológica”, ressaltou Solange.

De acordo com o facilitador, Alessandro Altino, o minicurso ocorreu no sentido da inclusão digital, o que ele considera fundamental para independência da terceira idade. “Muitas vezes precisam pedir a um filho, a um parente ou até mesmo vizinho. O uso de aplicativo é uma tendência, um caminho sem volta que acredito que ajudará até na qualidade de vida e autoestima deles. Além disso, a inclusão digital oportunizará que façam novos cursos, reencontrem parentes, conheçam novas pessoas. Isso é muito legal”, pontua.

Sobre a utilização dos aplicativos de transportes, Altino ressaltou que a mobilidade urbana é uma questão de qualidade de vida. Segundo ele, em grandes centros, há aplicativos em que é possível realizar pedidos até de legumes que são entregues em casa. “Quando chegar a cidades menores, saber lidar com esses aplicativos ajudará muito, principalmente o pessoal da terceira idade”, comentou, acrescentando que quando os idosos conseguem lidar com os aplicativos de transporte sozinhos, “acabam tendo uma nova vida”.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação