A Fundação Inova Prudente recebe quase que diariamente pessoas interessadas em conhecer o projeto ousado do Governo Municipal. Nesta sexta-feira (24/11) não foi diferente. Os doutorandos Erika Mayumi Kato Cruz e Rodrigo Souza estiveram in loco para conhecerem em detalhes todo o planejamento do Município para o órgão

“Fiquei encantada [com o espaço], pois tenho muito interesse em trabalhar, fazer atividades de pesquisa e extensão pela Unoeste [Universidade do Oeste Paulista] na área de parcerias entre organizações, pois hoje em dia a relação entre universidade, empresa e governo é importante para o desenvolvimento regional. Esse espaço é uma oportunidade de desenvolver pesquisas e aproximar a universidade do mercado e da inovação, que é o que Oeste Paulista de forma geral precisa”, destaca Erika.

Já Rodrigo diz que a ideia da reunião foi verificar a possibilidade de criar parceria com outros estados também, uma vez que ele trabalha em um laboratório de inovação, o Lab Tec, na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). “Quando soube da Inova, vi a oportunidade de tentar criar uma parceria, de ter essa troca de experiência. Do Governo Bugalho, acredito que essa seja uma das grandes benfeitorias para cidade. Neste plano de governo isso dará grandes frutos”, pontua.

Erika acredita que a inovação é o presente e o caminho do futuro. Entretanto, ela afirma que é a inovação no sentido amplo da palavra, “não só de tecnologia”. “Não é inovação de criar um produto novo, mas também em termos de gestão, relacionamentos, pois não dá pra pensar em uma sociedade em que uma pessoa ou empresa ficará produzindo isolada, tendo renda e sobrevivendo. Se ela quer crescer, desenvolver, se tem algo a contribuir para o desenvolvimento da região, ela precisa fazer parcerias. Não são parcerias somente entre empresas, mas entre pessoas que tenham a mesma ideologia”, ressalta Erika.

Rodrigo afirma que o simples fato de planejar já é inovar. “Li um livro recentemente que dizia que o brasileiro é conhecido pela sua persistência e criatividade, não pelo seu planejamento. O grande problema da inovação é esse, estimular o planejamento. Que as pessoas não a vejam só como algo criativo, mas planejar tudo, isso já é inovar. Espero em breve ler um livro que diga que o brasileiro também pensa no planejamento”, salienta.

Sobre a Inova Prudente, ambos veem um projeto promissor surgindo em Prudente. “Não tem que ter posição política, a Inova é uma oportunidade de troca de conhecimentos e experiências. É um feito do Governo Bugalho, mas estar aqui é se dedicar como pessoa, como alguém que acredita no desenvolvimento independente de onde vem”, diz Erika. “Vejo a Inova como uma oportunidade de permanecer na cidade se, de fato, todos estiverem preocupados com a inovação e a transferência de tecnologia”, acrescenta Rodrigo, levando em consideração o fato de as pessoas se qualificarem em Prudente e buscarem oportunidades em outras cidades.

Para o diretor-presidente da Fundação Inova Prudente, José Wilmar Ferreira Lima, que explicou todo o projeto aos doutorandos, é de uma honra imensurável receber estudiosos que acreditam na ideia do Governo Municipal. “Toda parceria é sempre bem-vinda, ainda mais quando ela vem de pessoas que acreditam na Inova e querem colaborar com o desenvolvimento da cidade e região”, conclui.

Sobre Erika e Rodrigo, ela é doutoranda na FGV (Fundação Getúlio Vargas) de São Paulo na linha de pesquisa de Parcerias Estratégicas e professora do curso de Administração e da Fipp (Faculdade de Informática de Prudente) da Unoeste, enquanto ele é doutorando na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) em Desenvolvimento de Produto e pesquisador na UFGD na área de Transferência de Tecnologia e Inovação.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação