A Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) confirma, nesta terça-feira (28/04), mais 103 casos de dengue em Presidente Prudente. Com o novo montante, o município contabiliza agora 454 registros positivos da doença. O órgão informa que muitos exames ainda aguardam resultados, o que pode fazer com que as catalogações aumentem consideravelmente.

Sobre os casos, sem precisar quantos foram registados em cada bairro, a Vigilância Epidemiológica informa que a doença acometeu moradores do Ana Jacinta, Aviação, Alexandrina, Barcelona, Brasil Novo, Centro, Dubus, Estádio, Euclides, Formosa, Geni, Itapura, João Paulo II, Mediterrâneo, Nova, Nova Planaltina, Paulista, Planalto, Santa Helena, entre outros.

“Os casos estão bem espalhados pela cidade. Se ainda temos casos, é porque temos o mosquito. Diante disso, é necessário eliminar criadouros, pois os agentes responsáveis pelo Bloqueio de Controle de Criadouros [BCC] relatam que ainda encontram situações propícias para proliferação do Aedes Aegypti [vetor da dengue]. A VEM tem feito o BCC, a nebulização casa a casa e ainda temos o apoio da Sucen [Superintendência de Controle de Endemias] na nebulização ambiental. Além disso, realizamos atividades em pontos estratégicos, imóveis especiais e atendemos outras demandas. Mas precisamos da colaboração do munícipe”, destaca Vânia Maria Alves Silva, coordenadora da VEM.

Ela diz ainda que, além de colaborar no combate a dengue, eliminando criadouros o munícipe se livra de ser autuado, uma vez que ao encontrar a situação propícia para proliferação do Aedes o agente faz o auto de infração. Segundo informa, para residências a multa é de 100 UFM’s (Unidades Fiscais do Município), o equivalente a R$ 292,95. Já para terrenos e estabelecimentos comerciais são 200 UFM’s, ou seja, R$ 585,90. “Na reincidência o valor é dobrado”, expõe.

Por fim, Vânia lembra que embora o tempo já fique mais fresco no período noturno, o período crítico em relação a dengue segue até maio. “Esperamos que com o tempo começando a refrescar isso também ajude na estagnação dos casos, uma vez que a proliferação do mosquito na água gelada é mais difícil. No entanto, como o vetor da doença tem ficado mais resistente com o passar do tempo, podemos continuar tendo casos mesmo neste período”, conclui.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação