A Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) divulga, nesta quinta-feira (05/03), o novo Índice Breteau (IB) de Presidente Prudente. A medição define a quantidade de insetos, no caso do mosquito Aedes Aegypti, vetor da dengue, em fase de desenvolvimento no município. De acordo com a educadora de Saúde do órgão, Elaine Bertacco, a avaliação de densidade larvária aponta IB em 5,3. Desta maneira, o número figura acima do preconizado pela Organização Mundial de Saúde, que considera o número menor que um tolerável, de 1 a 3,9, situação de alerta, e superior a 4 risco de surto.

Já o Índice de Infestação Predial (IPP) foi medido em 4,2. Este índice, que é a relação expressa em porcentagem entre o número de imóveis positivos e o número de imóveis pesquisados, reafirma que a cidade corre risco de epidemia, uma vez que o número está acima da variação que o Ministério da Saúde considera como risco de surto, que é entre 1 a 3,9.

A educadora de Saúde conta que para fazer os levantamentos as equipes da VEM vistoriaram 4.132 imóveis. Agora, segundo ela, as ações em cada área da cidade serão diferenciadas, uma vez que a Epidemiológica divide o município em sete áreas e em cada uma delas foi encontrado um tipo de recipiente diferente. Em algumas, os objetivos descartados de forma irregular, que acumulam água e servem para proliferação da dengue, são os mesmos.

Índice por área – A área um foi a que apresentou maior IB. Este está em 6,9, enquanto que o IPP é medido em 4,1. Nos logradouros foram encontrados mais de 2.400 materiais encontrados entre latas, frascos plásticos e garrafas retornáveis, ou seja, recipientes que expostos ao tempo tornam a situação propícia para proliferação do Aedes. Os bairros que integram essa área da cidade são: Monte Carlo, Prudentino, Mario Amato, Shiraiwa, Vale do Sol, Villa Real, Girassóis, Alto da Boa Vista, Higienópolis, Damhas, entre outros.

Mesmo com índice em situação de alerta, já que o IB está medido em 1,5, a área sete foi a que teve o menor número. Com IPP também em 1,5, a maior incidência de materiais encontrados foi: latas, frascos plásticos e plásticos utilizáveis, como baldes, bacias, entre outros. Foram mais de 700 recipientes achados em bairros como Augusto de Paula, Brasil Novo, Francisco Belo Galindo, Jardim Morada do Sol, Vila Operária e Vale das Parreiras, entre outros.

Pela ordem decrescente, a área cinco aparece com o segundo maior índice. O IB foi medido em 6,7 e o IPP em 5,8. Em bairros como Bosque, Centro, Maristela, jardins Aviação, Estoril, Paulista, Parque São Judas Tadeu, entre outros, foram encontrados mais de 800 recipientes, entre plásticos utilizáveis e pratos. Na sequência aparece a área seis com IB em 6,4 e IPP em 4,7. Nesta área os mais achados foram pratos, latas e frascos plásticos. Os bairros, em que foram localizados mais de 440 objetivos descartados de forma irregular, são: Maré Mansa, Novo Bongiovani, Maracanã, Eldorado, São Mateus, São Lucas, Vitória Régia, Jardim Iguaçu, entre outros.

Já na área três, que apresenta IB em 6,2 e IPP em 5,4, foram encontrados mais de 800 recipientes, como pratos, latas e frascos plásticos. Esta é compreendida por bairros como Jardim das Rosas, Central Park, Icaraí, Morumbi, Cinquentenário, Cerejeiras, Bela Daria, Bongiovani, Industrial, Vila Formosa, entre outros. Na área dois, cujo IB foi medido em 5,8 e IPP em 4,4, os recipientes mais achados foram pratos, latas e frascos plásticos. Os mais de 800 objetos descartados de forma irregular foram localizados em bairros como Residencial Green Ville, Funada, Vale Verde, Servantes, Ouro Verde, Jequitibás, Everest, Cohab, entre outros.

Por fim, a área quatro foi a que apresentou o segundo menor IB. Este foi medido em 3,8, e o IPP em 3,3. Nos bairros como Vila Furquim, Itapura I e II, Sumaré, Residencial Itapuã, Parque Alvorada, Brasília, Planalto, Santa Mônica, entre outros, foram encontrados mais de 780 recipientes, entre pratos, latas e frascos plásticos.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação