Foi aberto oficialmente na manhã desta terça-feira (17/07), no Centro de Formação Permanente dos Profissionais em Educação de Presidente Prudente (Ceforppe), o 6º Seminário Regional de Formação de Gestores e Educadores do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade. A cerimônia de abertura no período foi marcada pela composição da mesa, da qual participaram a secretária adjunta de Educação Sônia Pelegrini, o presidente do Conselho Municipal de Educação Antônio Batista Grosso, o presidente do Conselho Municipal da Pessoa Portadora de Deficiência (Condef) Milton Mizukawa, a coordenadora municipal de ensino fundamental Roseli Furlan, a coordenadora municipal da educação infantil Márcia Janial, além das organizadoras do evento, Jussara Oliveto Miralha e Marli Rodrigues.

Cerca de 200 gestores e educadores de 49 municípios da região, além dos profissionais da Seduc e representantes de associações filantrópicas, estiveram presentes no primeiro dia do evento que prossegue até sexta-feira (20/07). No primeiro dia, logo pela manhã, a palestrante e professora doutora Rosa Maria Correa, da PUC de Minas Gerais, dissertou sobre o tema “Educação Inclusiva: o aluno com deficiência intelectual na escola e no AEE”. Na opinião dela, “a formação do aluno é influenciada pela reflexão que fazemos da vida”. Por isso, logo na sequência, ela focou o atendimento educacional especializado e o processo de ensino e aprendizagem do aluno com deficiência intelectual. “Eu, enquanto professora, diversifico meu planejamento de acordo com as dificuldades da sala. Tenho que pensar outras formas de passar o conteúdo: ‘tenho alunos que gostam de copiar da lousa, outros que gostam de criar, outros de ver’. Cabe a nós passar o conteúdo de diferentes formas”, expôs.

Ela frisou ainda as potencialidades das crianças. “Devemos analisar a capacidade, interesses que cada aluno tem, e principalmente, desmistificar a deficiência que nada mais é que perceber as dificuldades dele para acabar com a visão de que quem tem deficiência, está na escola não apenas para se socializar, como também aprender”. Correa ainda completa: “As crianças com deficiência intelectual tem um desenvolvimento escolar muito mais lento. Elas assimilam (se projetam nos conceitos que tem) e acomodam da mesma forma (modificam os seus conhecimentos, transformam o que sabem). Porém, o funcionamento é diferente porque o ritmo é mais lento. Entre o estímulo feito pelo professor e a resposta do aluno, há uma lentificação”.

Agora à tarde, a palestrante continua as atividades com o mesmo tema. Amanhã, quarta-feira (18/07), a professora especialista Luciane Dias Campos, do Centro de Referência e Apoio à Educação Inclusiva (Craei), de Betim (MG), explanará sobre “Tecnologia Assistiva e Aumentativa – possibilidades de acesso ao conhecimento para alunos com múltiplas deficiências”. O tema a ser tratado por ela também será discorrido das 9h às 12h e das 13h30 às 17h30. (Por Maysa Pontalti)

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação